segunda-feira, 2 de maio de 2011

Não à violência domestica

O Instituto Avon promoveu o seminário: "Não à violência doméstica" em Salvador no mês de abril. O Projeto Consolação participou com três pessoas. Aqui vem um relatório da Rita Silva Nascimento sobre o seminário: "Ouvimos muitos depoimentos de mulheres machucadas pela violência e trilhando hoje o seu caminho. Elas buscam deixar para trás a dor. Elas lutam pela construção de uma nova trilha na sua vida. Refletimos sobre muitos aspectos do tema. Nascer com o sexo masculino ou feminino é apenas um fato, mas como desenvolvemos nossa maneira de ser mulher ou homem, depende de como somos educados. É necessário olhar o outro além da própria natureza. Comparamos a nossa existência com a dos animais: uma formiga quando nasce sabe o seu papel no formigueiro; uma abelha sabe a sua função na colméia; nós seres humanos precisamos da convivência com os outros para saber como agir, falar e conviver no modo geral. Um ambiente amável nos faz amar. Se você é amado você vai amar. A cultura da paz começa dentro de você. Se eu te vejo como vitima, eu tiro o seu potencial. A mudança é feita por ferramentas e teias. O tema provocou muitos questionamentos. Reconhecemos que algumas vezes somos violentos com nós mesmas, e permitindo que o outro aja também assim.  Vimos que a violência contra a mulher é uma relação de poder desigual perante o homem."
Observação: Colaboração - Rita Silva Nascimento, Projeto Consolação

2 comentários:

  1. "Não nascemos com os hábitos pouco saudáveis que temos. tivemos que aperndê-los. assim sendo, podemos desaprendê-los e ajudar os outros a fazerem o mesmo. Todos podemos aprender formas PARCEIRAS de viver".
    E assim construir uma rede de ajuda mútua sem competição, violencia e com LIBERDADE
    Não podemos fazer tudo, mas alguma coisa que possa transformar o mal em bem sim

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  2. Liberdade é a palavra em maísculo no comentário acima e sim, é uma palavra chave em toda vida. Agradecemos pelas palavras. Falou-se tanto da liberdade e libertação durante décadas passadas. As duas palavras são ligadas. A primeira descreve o estado em que desejamos viver, a segunda a ação atrás disso para que alcancemos liberdade. Estas palavras são cada vez mais atuais! Perguntamo-nos que tipo de liberdade. Bem sabemos que tem vários tipos de liberdade... Queremos a liberdade no sentido da inclusão de todos e todas! Queremos liberdade que pensa no fraco e abraça a dor da pessoa machucada para curá-la! Que sim, como diz o comentário acima, possamos "fazer alguma coisa que possa transformar o mal em bem".

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